quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Até a Folha desmente Serra sobre privatização da Telefonia

Até o jornal Folha de São Paulo desmentiu Serra, contestando seus argumentos em favor da privatização da Telefonia. Segue o trecho da matéria da Folha:

"... O candidato tucano, por sua vez, exagera ao dizer que, sem a privatização, o Brasil seria o país do orelhão, e que ninguém teria acesso a telefone celular.

Antes da privatização, uma emenda constitucional derrubou o monopólio da telefonia e empresas privadas passaram a oferecer o serviço celular, a partir de 1997, em competição com as estatais.

Ou seja, ainda que o governo tivesse mantido a Telebrás estatal, haveria no Brasil o celular privado."

4 comentários:

  1. O vídeo do SBT que, mostra a bolinha de papel que atingiu o Serra, deve ir para o programa de Dilma na TV. Vejam um detalhe, o objeto, leve, toca no lado direito da cabeça, ele esboça apenas uma reação de olhar. depois do telefonema ele leva a mão esquerda á cabeça e faz a simulação. Isso tudo cheira a armação. E se não for vamos fazer o povo acreditar que é.

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  2. Vou repetir aqui mais uma vez:

    A campanha da Dilma tem que utilizar o artigo do rBresser Pereira para desconstruir o discurso do Serra sobre as vantagens da privação da telefonia no Brasil.

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  3. A retórica tucana de sucesso na privatização das telecomunicações não passa disso mesmo. Tem que ser enfrentada e contestada.
    Como ex-empregado das Telecomunicações sou testemunha da grande violência cometida contra o patrimônio público pelo governo FHC em favor de poderosos grupos econômicos internacionais e principalmente em favor do dileto e "brilhante" amigo Daniel Dantas.
    Na verdade não houve simplesmente a transferência de empresas públicas (como a Embratel e várias Teles economicamente saudáveis) para interesses privados. Mais do que isso, ocorreu um feroz desmonte de um setor vital e estratégico para o país.
    Uma década antes da privatização no Brasil, as telecomunicações mundiais sofriam uma extraordinária revolução tecnológica. Aliás, duas: A digitalização de seus sistemas e a telefonia celular.
    A Telebras logo incorporou as novidades tecnológicas em seu sistema brasileiro contratando-as junto às multinacionais aqui instaladas. Simultaneamente implantou o CPqD junto a Unicamp em Campinas-SP. Nesse centro de pesquisas a engenharia brasileira foi capaz de desenvolver materiais e sistemas como fibras ópticas, equipamentos de transmissão e centrais telefônicas digitais, as CPAs. Neste particular, no das CPAs, o Brasil tornou-se um dos 8 países detentores dessa tecnologia no mundo. O sistema Telebras incorporava à sua planta equipamentos desenvolvidos no CPqD e fabricados por empresas brasileiras. Antes de efetivada a privatização do setor, o CPqD detinha a patente de inúmeros materiais e equipamentos e pesquisava outros tantos, inclusive sistemas de comunicação celular.(E pensar que tudo isso implodiu como numa mágica circense.)
    Quando a Tele em que trabalhava foi privatizada, o sistema celular já estava implantado em todo estado (SC), a digitalização do núcleo do sistema já havia sido implementada e a carteira de contratações estava abarrotada porque no ano anterior lhe foi permitido contratar de acordo com a demanda reprimida existente. (O famigerado limite de investimentos das estatais, imposto pelo FMI, fora providencialmente relaxado.)
    Tenho a convicção de que o Brasil teria plenas condições de, sem privatizar suas telecomunicações, atender suas demandas urbanas e rurais, de fixos e celulares nas quantidades requeridas e implantar um sistema robusto e avançado tecnologicamente. Além disso, por certo:
    - Teríamos boa qualidade nos serviços prestados que seguiriam padrões estabelecidos nacionalmente e monitorados por indicadores operacionais semelhantes aos empregados pela antiga Telebras;
    - Praticaríamos preços e tarifas muito inferiores as de hoje e, ainda assim, justas e niveladas internacionalmente;
    - Teríamos o controle pelo país das infra-estruturas de telecomunicações e assim garantido segurança na defesa de suas riquezas e soberania;
    - Teríamos no país instalado um setor industrial, chave no mundo moderno, com empresas nacionais produzindo aqui produtos de telecomunicações desenvolvidos por brasileiros.

    Quem sabe não encontramos o fio da meada perdido entre os cacos da grande implosão e começamos tudo de novo através da Telebras - Banda Larga?

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  4. Dia 31 ta chegando, vamos mostrar aos brasileiros quem é Serra. Queremos uma vitoria esmagadora para a DILMA 13. Ja que no 1º Turno ela teve 47% dos votos validos, vamos todos votar 13 para que a DILMA saia dessa eleição co pelo menos 74% do votos validos.

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