Complicadas por natureza num país em que a fidelidade partidária é menosprezada e cujo rol de agremiações políticas supera as dezenas, as alianças estaduais exigem malabarismos do PT e PSDB não só para montar palanques físicos dos presidenciáveis Dilma Rousseff e José Serra, mas, sobretudo, por riscos dos palanques eletrônicos.
No último levantamento feito pelo PT, Dilma tinha 48 palanques regionais físicos de aliados contra quase 30 pró-Serra. Já tucanos consideravam ter porto seguro em ao menos 23 Estados.
Os números não explicitam embates que de fato podem definir votos: a campanha em TV e rádio no horário eleitoral gratuito. Considerando as incongruências entre a coligação nacional e uniões regionais, Dilma pode não ter palanque eletrônico em pelo menos 10 de seus previstos 48 palanques físicos.
O pedido de voto para Serra por vias eletrônicas não está garantido em 6 dos 23 palanques regionais considerados sólidos pelo PSDB. Isso ocorreria, por exemplo, nos Estados em que o PMDB, coligado nacionalmente com Dilma, apoia Serra, e o PTB, aliado nacional do tucano, apoia a petista.
Muita controvérsia já é esperada pelo comando dos partidos. Uma votação aguardada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderá dar o tom dos problemas.Informações do JT
Helena,
ResponderExcluirA patifaria contra o blog Os amigos do presidente Lula já começou. Não estou conseguindo abrir os comentários.