Em janeiro, o quadro do artista russo Wassily Kandinsky (1866-1944) pregado na parede da sala do economista Giordano Dominici, 69, morador da rua Cuba, assistiu a uma cena devastadora: os cerca de 30 centímetros de água que invadiram o local deixaram oito tapetes persas boiando, estragaram sofás, cortinas, mesas de centro e o piso de tábua larga e fizeram pifar a televisão de projeção de 60 polegadas.
"Acordei de madrugada e estava tudo alagado. Estamos no Jardim América, não no Pantanal. Ficar sem dormir por medo da chuva é de lascar", argumenta Dominici. Ele diz que seu IPTU subiu de R$ 15 mil, no ano passado, para R$ 25 mil, neste ano.
Prejuízo
O economista avalia que, dentro de sua casa, os prejuízos causados pelas enchentes já tenham chegado a R$ 100 mil. Quatro dos oito tapetes persas tiveram de ir para o lixo. Um deles ainda está na sala, com as partes brancas manchadas de vermelho
O economista disse ter ficado surpreso ao ver que a chuva de anteontem quase voltou a causar estragos. "Se chovesse mais dez minutos, a água entraria. Alagamento acontecer em chuvas históricas, é uma coisa. Mas ocorrer a cada vez que chove mais forte, não dá."Folha
Governador/prefeito!
ResponderExcluirPut your shoulder to the work!
Desassorear Tietê , Pinheiros e Tamanduateí.
Limpar córregos, galerias, bueiros e piscinões.
Construir os 90 piscinões que ficaram no projeto.
Varrição de Ruas/Av e becos.
Coletar o lixo no horário estabelecido.
Se o Tietê, por exemplo, esta com a calha cheia de terra e areia,as águas que chegam pelas galerias, sofrem o refluxo e formam alagões
nas partes mais baixas da cidade.Simples assim.
Os silêncios de Serra
ResponderExcluirJosé Serra evita assumir a candidatura presidencial porque ainda não confia em suas chances de vitória. Pragmático, sabe que uma derrota o afastaria, talvez definitivamente, do comando peessedebista em São Paulo. A liderança passaria ao novo governador, provavelmente Geraldo Alckmin, que disputa espaço com Serra e substituirá seus apadrinhados assim que possível.
Um remoto fracasso nos âmbitos nacional e estadual causaria estrago ainda maior, podendo inclusive levar à desintegração do PSDB. Por outro lado, aceitando a reeleição, dada como inevitável até por seus adversários, Serra garantiria uma imensa máquina administrativa e manteria posição destacada no partido.
Mas ele possui outros motivos para adiar uma definição. Não resta dúvida, se alguma houve, de que a campanha presidencial terá caráter predominantemente plebiscitário. Qualquer pré-candidato oposicionista, assim que se assuma como tal, será constrangido a posicionar-se acerca das principais vitrines do governo Lula. Deverá anunciar a continuidade ou a interrupção do Bolsa Família e do PAC, por exemplo. Na primeira hipótese, para não contrariar a grande aprovação popular, entraria em conflito com o próprio discurso repetido pela oposição nos oito anos de governo Lula. Optando pelo posicionamento mais coerente, desagradaria uma porção relevante do eleitorado.
Em 2006, a candidatura Alckmin naufragou precocemente porque não soube escapar desse dilema. Serra, por temperamento e opção estratégica, precisa fugir da indefinição constrangedora a que seu colega tucano foi jogado. A solução plausível é despolitizar os debates que antecedem as definições das candidaturas, apostando no enfoque biográfico e numa imagem de excelência administrativa que a grande imprensa serrista procura espalhar pelo país.
Trata-se, portanto, de empobrecer a agenda eleitoral até que Dilma Rousseff esteja exposta, sem anteparos institucionais, vulnerável a ataques pessoais. Serra então divulgaria sua versão da “Carta aos brasileiros” petista, inaugurando uma nova fase na sucessão. Ou deixaria a incumbência para Aécio Neves, que tem muito menos a perder.
"carta aos brasileiros" escrita e assinada pelo serra não tem credibilidade, pois ele já fez uma "carta aos paulistanos" prometendo que, se os paulistanos votassem nele, ele ficaria no governo municipal durante todo o mandato respectivo. Eleito, ele traiu o povo paulistano e deixou o governo municipal um ano depois de ter tomado posse, a fim de concorrer ao governo do Estado. No governo do Estado, ele vai agora renunciar ao novo mandato para candidatar-se a Presidente da República. O passado do serra indica que ele promete e não cumpre a promessa feita; que ele nunca ficou em um cargo até o fim do mandato. Sempre renunciou para tentar outro. Vale dizer, ele tem usado os cargos públicos como trampolim para satisfazer a sua ganância pessoal.
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