No primeiro pronunciamento oficial sobre os estragos causados pela chuva em São Paulo, por volta das 11h15, quando a Marginal do Tietê ainda estava alagada e o número de desalojados na zona leste chegava a 800, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) afirmou que "não foi o caos, a chuva foi é muito intensa". Kassab disse que "o aspecto positivo da chuva" foi que as obras realizadas nas bacias dos Rios Aricanduva e Pirajuçara já surtiram efeito.
"Ele falou do Aricanduva, só que lá também houve transbordamento no temporal da semana passada. Falar que as obras são suficientes é tirar um sarro da nossa cara", criticou o enfermeiro Aguinaldo Formiga, de 34 anos. Morador de Taipas, na zona norte, ele parou no trânsito da Marginal por volta das 6h, quando ia para o trabalho, na zona leste. "Já é quase meio-dia e estou aqui ainda", lamentou.
Apesar de o prefeito ter citado as obras nas bacias do Aricanduva e do Pirajuçara como pontos positivos, a verba para a canalização de córregos, de R$ 92 milhões, teve até agora empenhados R$ 71 milhões, ou 77% do previsto, a 20 dias de acabar o ano. Na Câmara, a oposição criticou o fato de, para 2010, o Executivo prever R$ 126 milhões para publicidade e apenas R$ 25 milhões para obras e serviços em áreas de risco. Este ano, contudo, somando as verbas de obras emergenciais contra enchentes e nas áreas de risco, Kassab gastou R$ 130 milhões, 40% a mais do que em 2008, argumenta o governo.Agência Estado
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