O desabamento de um pedaço do teto do shopping SP Market, na zona sul de São Paulo, provocou tumulto, pânico e correria ontem à tarde -feriado da Consciência Negra- e deixou ao menos 12 pessoas feridas, incluindo uma grávida.
O centro de compras e lazer, localizado na avenida das Nações Unidas, está em obras de expansão e já havia sido palco de acidente no dia 24 de outubro -a queda de um andaime feriu quatro operários, levando lojistas a pedir mais segurança.Às 15h20, segundo os bombeiros, uma parede de 30 m2 que era erguida sobre a cobertura do shopping desabou, atingindo quatro lojas (C&A, Café do Ponto, Gelateria Parmalat e McDonald's), mesas da praça de alimentação e afetando uma área de 300 m2 -vizinha ao parque Mundo da Xuxa, onde crianças brincavam. O shopping diz que os escombros não caíram no McDonald's.
"Pegamos as crianças e saímos correndo, porque pensamos que fosse um tiroteio", relatou a doméstica Sandra Regina, que estava na área da alimentação com seu marido e com os dois filhos pequenos.
Levadas a três hospitais, as vítimas do acidente não tiveram ferimentos graves. O impacto não foi maior porque a queda da parede acabou amortecida pelo teto das lojas.
A construtora, que chamou a queda de "incidente".
O shopping, que recebe até 2 milhões de pessoas/mês. Ele continuou a funcionar ontem, mas uma área de 100 m2 foi e permanecerá interditada.O secretário de Controle Urbano da gestão Gilberto Kassab (DEM), Orlando de Almeida,desvinculou a área do desabamento de ontem à do último dia 24. Na época, a obra de do SP Market foi interditada, mas um laudo pericial levou a prefeitura a liberá-la.Almeida disse que há autorização para as obras no shopping.Lojistas reuniu 500 assinaturas pedindo mais segurança -razão pela qual foi multada em R$ 12 mil, afirma ela.
O secretário do Kassab diz que não há, a princípio, necessidade de interdição total do shopping e que fechá-lo traria prejuízo a funcionários, comerciantes e clientes. Mas afirma que pediu "uma verificação geral para saber se há risco iminente". O SP Market diz que vai reavaliar "os procedimentos das construtoras".Informações da Folha
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