A ministra Dilma Rousseff disse que o pré-sal fará com que a demanda da Petrobras para a indústria brasileira atinja US$ 20 bilhões por ano.
Ela ressaltou o projeto que torna a empresa estatal a única operadora das reservas do pré-sal, o que justifica este montante. "É a operadora única que faz as contratações, quem escolhe tudo o que vai ser contratado", disse a ministra durante evento da ADVEB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Empreendedores do Brasil) em São Bernardo do Campo (Grande SP).
"A política da Petrobras está comprometida com os interesses do país. De maneira alguma vamos aceitar o que acontecia antes do nosso governo, em que você pegava uma plataforma que custava US$ 2 bilhões e contratava esses recursos no exterior", afirmou.
Segundo Dilma, foi a imposição do Presidente Lula de que houvesse uma parcela de conteúdo nacional em todos os contratos da Petrobras desde 2003, que, segundo ela, foi "a responsável pelo renascimento da indústria naval brasileira".
A ministra reforçou ainda os feitos do governo Lula no país e voltou a afirmar que o Brasil foi o último país a entrar na crise financeira global e o primeiro a sair dela. Um dos motivos para isso, segundo ela, foi a criação de um forte mercado interno no país, ancorado por um crescimento na classe média --hoje composta, segundo dados dela, por 52,9% da população brasileira.
"Nós somos o país do presente e estamos criando as bases para o futuro. Ninguém é o país do futuro sem ser o país do presente", disse Dilma, ressaltando que nos próximos anos o Brasil vai exportar, além de commodities, também "conhecimento e valor agregado".
O discurso da diversificação das exportações vai em linha com as recentes reclamações do governo federal para que grandes exportadores de commodities --caso da mineradora Vale-- invistam mais para agregar valor a seus produtos.
Dilma ressaltou ainda que, com os recursos advindos do pré-sal, o governo Lula vai antecipar o combate à pobreza e "cumprir com o desafio de melhorar a educação no país".
"Vamos fazer a transformação do Brasil em uma sociedade muito mais justa. Estamos fazendo o presente e delineando o futuro", disse.
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