O meio ambiente ganhou destaque no discurso da ministra Dilma em evento ontem pela manhã, para anúncio da liberação de mais R$ 4,5 bilhões para obras do PAC Saneamento, em projetos de tratamento de água e esgoto. "É impossível termos vida se não tivermos o respeito à água. E respeitar a água é respeitar os mananciais. Respeitar os mananciais é respeitar o meio ambiente. Então, esse programa de saneamento é, em primeiro lugar, o respeito às águas deste país, o respeito ao acesso às águas, para garantir qualidade de vida à população", afirmou Dilma, ao lado do ministro das Cidades, Marcio Fortes.
Dilma comparou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com o Bolsa Família, ao afirmar que ambos contribuem para a inclusão social. "Investir em infraestrutura é investir em distribuição de renda, mas também investir em qualidade de vida generalizada para todos os brasileiros, independentemente da classe social." A ministra elogiou a gestão do Presidente Lula por dar maior atenção às necessidades da população. "A questão da pessoa humana está no centro da nossa gestão", resumiu.
Gerir é antes atender à população que cortar gasto, diz Dilma
Dilma afirmou que o Brasil, quando recorreu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) em 1998, só tinha R$ 500 milhões disponíveis para investimentos federais e, hoje, este montante representa apenas o volume de investimentos do Rio de Janeiro. Para contrapor o discurso ambiental de Marina Silva, Dilma disse que o PAC Saneamento e Habitação preserva os rios, é ambientalmente sustentável e ainda é capaz de gerar emprego e renda.
No mesmo discurso, dito de improviso para uma plateia de governadores e prefeitos, Dilma acentuou aquela que será uma das suas plataformas de campanha: a importância do papel do Estado como vetor de desenvolvimento. "Gestão não é cortar investimentos e custeio. Gestão é a capacidade de atender às demandas da população", declarou a ministra, afirmando que, daqui para frente, a qualidade de um governo será medida pela capacidade de gerar projetos. Aproveitou para elogiar os governadores presentes, afirmando que eles fazem parte de uma "boa geração de gestores públicos".
Dilma tornou-se a estrela principal do evento
Depois de chegar de madrugada do Rio, o Presidente iniciou tarde a sua agenda matinal, atrasou-se na entrevista para veículos franceses de comunicação e avisou, em cima da hora, que não poderia participar da solenidade. Coube então à pré-candidata do PT à Presidência encerrar a solenidade, em um discurso que lembrava muito, no estilo, aos proferidos pelo Presidente Lula.
A começar pelos cumprimentos iniciais, nos quais buscou adjetivar as autoridades presentes - usou "companheiro" para referir-se ao prefeito do Rio, Eduardo Paes; "querido amigo", no caso do governador do Rio, Sérgio Cabral; "excelente orador" para o governador de Sergipe, Marcelo Déda; e "guerreira", para a líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti. Ela também se desculpou por não citar nominalmente todos os prefeitos presentes. "Eu não os cito aqui porque o cerimonial não me deu todos os nomes", disse a ministra, numa reclamação recorrente feita por Lula em eventos públicos. Ao comparar os investimentos nacionais com os do Rio de Janeiro, citou Cabral lembrando o "estilo Lula" de dialogar com a plateia durante suas falas públicas.
No discurso, Dilma afirmou que, após a estabilidade econômica atingida pelo Brasil durante a gestão Lula, o custo Brasil deixou de ser "uma medida que analisava os riscos financeiros do país" e passou a ser uma medida "que leva em conta o aspecto social". Disse que em diversas cidades brasileiras, até mesmo nas mais desenvolvidas, ainda é baixo o acesso da população a um sistema adequado de tratamento de água e esgoto. "O PAC Saneamento e Habitação está fazendo isto, respeitando os mananciais e o meio ambiente", afirmou. "O PAC saneamento é um sinal de respeito às águas deste país."
Ela também citou as análises que mostram que o Bolsa Família é o principal programa de inclusão social do governo federal. "Mas ele não é o único. O PAC também é inclusão social. Investir em infraestrutura significa distribuição de renda e qualidade de vida para todos os brasileiros". Segundo a ministra, o governo Lula está fazendo uma gestão na qual "a população está no centro".
A despeito da polêmica sobre a distribuição dos royalties do pré-sal, Dilma disse que a riqueza gerada pelas novas bacias vai desenvolver a indústria da construção civil pesada ligada à área petrolífera.
Dilma comparou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com o Bolsa Família, ao afirmar que ambos contribuem para a inclusão social. "Investir em infraestrutura é investir em distribuição de renda, mas também investir em qualidade de vida generalizada para todos os brasileiros, independentemente da classe social." A ministra elogiou a gestão do Presidente Lula por dar maior atenção às necessidades da população. "A questão da pessoa humana está no centro da nossa gestão", resumiu.
Gerir é antes atender à população que cortar gasto, diz Dilma
Dilma afirmou que o Brasil, quando recorreu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) em 1998, só tinha R$ 500 milhões disponíveis para investimentos federais e, hoje, este montante representa apenas o volume de investimentos do Rio de Janeiro. Para contrapor o discurso ambiental de Marina Silva, Dilma disse que o PAC Saneamento e Habitação preserva os rios, é ambientalmente sustentável e ainda é capaz de gerar emprego e renda.
No mesmo discurso, dito de improviso para uma plateia de governadores e prefeitos, Dilma acentuou aquela que será uma das suas plataformas de campanha: a importância do papel do Estado como vetor de desenvolvimento. "Gestão não é cortar investimentos e custeio. Gestão é a capacidade de atender às demandas da população", declarou a ministra, afirmando que, daqui para frente, a qualidade de um governo será medida pela capacidade de gerar projetos. Aproveitou para elogiar os governadores presentes, afirmando que eles fazem parte de uma "boa geração de gestores públicos".
Dilma tornou-se a estrela principal do evento
Depois de chegar de madrugada do Rio, o Presidente iniciou tarde a sua agenda matinal, atrasou-se na entrevista para veículos franceses de comunicação e avisou, em cima da hora, que não poderia participar da solenidade. Coube então à pré-candidata do PT à Presidência encerrar a solenidade, em um discurso que lembrava muito, no estilo, aos proferidos pelo Presidente Lula.
A começar pelos cumprimentos iniciais, nos quais buscou adjetivar as autoridades presentes - usou "companheiro" para referir-se ao prefeito do Rio, Eduardo Paes; "querido amigo", no caso do governador do Rio, Sérgio Cabral; "excelente orador" para o governador de Sergipe, Marcelo Déda; e "guerreira", para a líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti. Ela também se desculpou por não citar nominalmente todos os prefeitos presentes. "Eu não os cito aqui porque o cerimonial não me deu todos os nomes", disse a ministra, numa reclamação recorrente feita por Lula em eventos públicos. Ao comparar os investimentos nacionais com os do Rio de Janeiro, citou Cabral lembrando o "estilo Lula" de dialogar com a plateia durante suas falas públicas.
No discurso, Dilma afirmou que, após a estabilidade econômica atingida pelo Brasil durante a gestão Lula, o custo Brasil deixou de ser "uma medida que analisava os riscos financeiros do país" e passou a ser uma medida "que leva em conta o aspecto social". Disse que em diversas cidades brasileiras, até mesmo nas mais desenvolvidas, ainda é baixo o acesso da população a um sistema adequado de tratamento de água e esgoto. "O PAC Saneamento e Habitação está fazendo isto, respeitando os mananciais e o meio ambiente", afirmou. "O PAC saneamento é um sinal de respeito às águas deste país."
Ela também citou as análises que mostram que o Bolsa Família é o principal programa de inclusão social do governo federal. "Mas ele não é o único. O PAC também é inclusão social. Investir em infraestrutura significa distribuição de renda e qualidade de vida para todos os brasileiros". Segundo a ministra, o governo Lula está fazendo uma gestão na qual "a população está no centro".
A despeito da polêmica sobre a distribuição dos royalties do pré-sal, Dilma disse que a riqueza gerada pelas novas bacias vai desenvolver a indústria da construção civil pesada ligada à área petrolífera.
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