Um dia depois dos confrontos entre policiais militares e estudantes --que deixaram um saldo de dez feridos, em pleno campus do Butantã da USP--, cresceu a mobilização contra a reitora Suely Vilela, que chamou a intervenção policial. Cerca de 400 docentes da Universidade de São Paulo (de um total de 5.000) aprovaram por unanimidade a exigência de renúncia imediata dela.
Os professores responsabilizaram a reitora pelo que chamaram de "ação violenta da PM", que incluiu o uso de bombas de efeito moral, balas de borracha e cassetetes contra alunos, docentes e funcionários.
Os professores fizeram sua maior assembleia desde que teve início o atual movimento reivindicatório. Mas não foi a discussão sobre o piso salarial, ou sobre o projeto de implantação do ensino à distância, que dominou os discursos. Um docente disse: "Tudo isso ficou menor. Agora, a prioridade é enfrentar a opressão, o autoritarismo, a autocracia, a tirania imoral dessa reitora incapaz de conviver com manifestações democráticas".
Uma dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da USP ironizou a situação. "A gente devia agradecer à Suely Vilela. Tudo o que mais de 50 dias de greve decretada não conseguiram em termos de mobilização universitária ela conseguiu com esse gesto tresloucado de chamar a polícia e deixá-la agir como se enfrentasse soldados do tráfico em uma favela."
O governador José Serra (PSDB) afirmou ontem que "não houve exagero na ação da Polícia Militar" Em conversas, Serra afirma que nem foi informado sobre a ordem judicial e que, ainda que soubesse, não poderia evitar a intervenção da PM.
Ontem os tucanos tiveram de correr para evitar que, graças a uma tabelinha entre o líder do PT, Cândido Vaccarezza, e o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), fosse criada uma comissão para apurar o confronto entre a PM paulista e estudantes e grevistas da USP.
A pedido de Vaccarezza, Temer pôs em votação requerimento do líder do PSOL, Ivan Valente (SP). O líder do PSDB, José Aníbal (SP), não estava presente. Tucanos tiveram de se descabelar para derrubar a proposta.
Os professores responsabilizaram a reitora pelo que chamaram de "ação violenta da PM", que incluiu o uso de bombas de efeito moral, balas de borracha e cassetetes contra alunos, docentes e funcionários.
Os professores fizeram sua maior assembleia desde que teve início o atual movimento reivindicatório. Mas não foi a discussão sobre o piso salarial, ou sobre o projeto de implantação do ensino à distância, que dominou os discursos. Um docente disse: "Tudo isso ficou menor. Agora, a prioridade é enfrentar a opressão, o autoritarismo, a autocracia, a tirania imoral dessa reitora incapaz de conviver com manifestações democráticas".
Uma dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da USP ironizou a situação. "A gente devia agradecer à Suely Vilela. Tudo o que mais de 50 dias de greve decretada não conseguiram em termos de mobilização universitária ela conseguiu com esse gesto tresloucado de chamar a polícia e deixá-la agir como se enfrentasse soldados do tráfico em uma favela."
O governador José Serra (PSDB) afirmou ontem que "não houve exagero na ação da Polícia Militar" Em conversas, Serra afirma que nem foi informado sobre a ordem judicial e que, ainda que soubesse, não poderia evitar a intervenção da PM.
Ontem os tucanos tiveram de correr para evitar que, graças a uma tabelinha entre o líder do PT, Cândido Vaccarezza, e o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), fosse criada uma comissão para apurar o confronto entre a PM paulista e estudantes e grevistas da USP.
A pedido de Vaccarezza, Temer pôs em votação requerimento do líder do PSOL, Ivan Valente (SP). O líder do PSDB, José Aníbal (SP), não estava presente. Tucanos tiveram de se descabelar para derrubar a proposta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Nota do moderador: Comentários preconceituosos, racistas e homofóbicos, assim como manifestações de intolerância religiosa, xingamentos, ofensas entre leitores, contra o blogueiro e a publicação não serão reproduzidos. Não é permitido postar vídeos e links. Os textos devem ter relação com o tema do post. Não serão publicados textos escritos inteiramente em letras maiúsculas. Os comentários reproduzidos não refletem a linha editorial do blog