A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, criticou nesta quarta-feira (11) a oposição, que sugeriu a criação de um grupo exclusivo para cuidar da crise financeira.
"Essa política de gabinete de crise é de quem não segurou a barra e teve apagão", reagiu Dilma, numa referência à falta de energia no governo Fernando Henrique Cardoso (1994-2002). Na época, o PT costumava chamar os problemas enfrentados nessa área de "apagão do planejamento".
Para Dilma, os adversários que sugerem um "gabinete de crise" querem reproduzir algo que não deu certo. "É a visão do apagão", provocou a ministra.
"Havia uma crise de energia elétrica no Brasil e fizeram um gabinete de crise. Agora, querem reproduzir isso sempre, mas hoje o Brasil inteiro tem que se voltar para o combate à crise", insistiu.Em entrevista após fazer uma exposição na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) sobre as reservas do pré-sal, a ministra afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não subestimou a crise e está "todo comprometido" com no seu combate.
"Não tem uma parte do governo que olha a crise e outra que não olha", afirmou.
Questionada se achava que o debate estava contaminado pelo clima eleitoral, a chefe da Casa Civil - pré-candidata à sucessão de Lula - disse ver uma "diferença de concepção" entre petistas e tucanos.
"Acho que é diferença de concepção mesmo", reforçou. "Não é possível que a gente fique vendo debate eleitoral em tudo, gente!"(Estadão)
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