terça-feira, 31 de março de 2009

Aos leitores:observem a atuação da imprensa brasileira e vejam as contradições da reportagem sobre Dilma e Ciro

Dilma não tem projeto para o Brasil, diz Ciro Gomes.
O deputado Ciro Gomes (PSB-CE), pré-candidato assumido à presidência da República em 2010, disse que falta um projeto à ministra-chefe da Casa Civil, possível candidata do PT ao pleito. Em entrevista à revista IstoÉ, Ciro disse que acredita que Dilma consiga aumentar seus índices de preferência do eleitorado.
"Eu diria que a Dilma não tem projeto (...) Advogo que a gente tem que discutir projetos. Uma mera luta pelo poder, sem nenhum conteúdo, fará muito mal ao Brasil", disse.
Ciro afirmou que a candidatura de Dilma foi uma estratégia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para evitar brigas internas no PT. "Ele sabe que se não botasse a mão, ainda que oficiosamente, no ombro de uma pessoa, numa hora dessas as diversas correntes do PT estariam se engalfinhando", disse.
O deputado ainda elogiou Dilma e disse que a considera "uma administradora sem par". Para ele, é possível que Dilma consiga alcançar rapidamente o patamar de 25% de preferência do eleitorado. "Minha relação com ela é de muita amizade, de muita fraternidade (...) Talvez a única lacuna na vida pública dela seja a falta de vivência política. Mas isso não é nada que não possa suprir com esforço", afirmou.
Ciro questionou uma possível aliança com PMDB nas próximas eleições presidenciais. "A questão é quais são os princípios morais e intelectuais que presidem esta ou aquela aliança. Já censurei essa tática, quando o Fernando Henrique fez essa aliança com o PMDB, porque o que preside essas alianças é o ajuntamento, é a fisiologia, é o clientelismo, é a concessão à safadeza, à ladroeira, e isso não leva o País a lugar nenhum, isso é uma ilusão de alianças", disse.
Redação Terra

2 comentários:

  1. Com Lula, Presidência emprega 67 diretores e centenas de chefes
    Por Tânia Monteiro e Leonencio Nossa, no Estadão:
    À semelhança do Congresso, o Palácio do Planalto é uma Casa com organograma inchado. Os salários podem não chegar às cifras do Legislativo, mas a Presidência criou no governo Luiz Inácio Lula da Silva uma série de funções para encaixar a militância. Na teia administrativa, há 67 diretores e uma centena de chefes. Só a Casa Civil, pasta comandada pela ministra Dilma Rousseff, conta com sete diretores, mesmo número da multinacional Vale do Rio Doce.
    O setor que mais ganhou diretores foi o da Comunicação Social, do ministro Franklin Martins. Desde 2003, passou de 2 para 12 diretores, o dobro da Petrobrás. Há diretores de Patrocínios, Normas, Controle, Internet e Eventos, Comunicação da Área de Desenvolvimento, Mídia, Imprensa Internacional, Imprensa Nacional, Imprensa Regional, Produção e Divulgação de Imagens, Apoio Operacional e Administrativo e Comunicação da Área Social.
    Foram criadas, ainda, mais oito Diretorias de Programa para as pastas de Relações Institucionais e Assuntos Estratégicos. Um diretor geralmente ocupa cargo comissionado com salário de R$ 8.988, o DAS-5, mas há variações, caso seja servidor ou não (ver quadro ao lado).
    Ao todo, entre cargos de chefia ou postos subalternos, cerca de 1.750 pessoas trabalham na estrutura da Presidência. Os "chefes" estão em todos os departamentos, secretarias e escalões de poder.
    O gabinete de Lula tem 13 deles, com salários de R$ 6.843,76 a R$ 11.179,36. Trabalham ali também chefes adjuntos de Agenda, Informações em Apoio à Decisão, Gestão e Atendimento, sem contar os tradicionais chefes de Cerimonial e Ajudância de Ordens. O mais poderoso de todos, porém, é Gilberto Carvalho, chefe do gabinete.
    Já o organograma da Vice-Presidência, mais enxuto, lembra o de uma empresa. O vice José Alencar trabalha com sete chefes, que comandam as assessorias de Comunicação, Administração, Parlamentar, Técnica, Diplomática, Militar, além do Gabinete. Não há correligionários mineiros ou amigos.

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  2. Gordon Brown cita críticas de Lula em entrevista com Obama

    Brown e Obama reuniram-se um dia antes da cúpula do G20

    O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, citou uma crítica do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira durante entrevista coletiva ao lado do presidente americano, Barack Obama.

    Os dois líderes encontraram-se separadamente um dia antes da cúpula do G20, em Londres, que discutirá soluções para a crise financeira global.

    Obama falava aos jornalistas sobre a necessidade de se buscar soluções em vez de apontar culpados pela crise. Ao falar sobre o tema, Brown citou uma crítica que ouviu do presidente brasileiro.

    "Eu estive na semana passada no Brasil e eu acho que o presidente Lula vai me perdoar por citá-lo. Ele me disse: 'Quando eu era sindicalista, eu culpava o governo. Quando eu era da oposição, eu culpava o governo. Quando eu virei governo, eu culpei a Europa e os Estados Unidos'", disse Brown, arrancando sorrisos de Obama.

    "Ele [Lula] reconhece, como nós reconhecemos, que este é um problema global. É um problema global que exige uma solução global."

    "O que aconteceu essencialmente é que a mobilidade do capital financeiro internacional superou os mecanismos nacionais de regulação. E se nós não aceitarmos isso como o problema, nós não vamos ajudar a resolver a crise esta semana", disse o premiê britânico.

    fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/04/090401_brown_obama_dg.shtml

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