
Além dos problemas com o fornecimento de merenda, a educação tem apresentado falhas também em outros áreas na capital. Creche abandonada, em Sapopemba (zona leste de SP), e escola inaugurada sem água, luz e telefone, em Perus (zona oeste) são alguns exemplos
Abandonada há quase um ano, a obra de uma creche em Sapopemba se transformou em depósito de lixo e de entulho, foco de ratos, baratas e até mesmo escorpiões.
Segundo os moradores da região, a obra parou em outubro do ano passado e, desde então, foram feitas diversas reclamações para a prefeitura. Somente em Sapopemba, são 2.167 crianças a espera de uma vaga. Na cidade, a demanda é de 85 mil vagas.
O morador José Amaro da Silva, 51 anos, diz que toda vez que a prefeitura é questionada ela afirma que vai retomar a obra. "Mas isso nunca acontece", diz Silva, que é líder comunitário na região.
"Como não temos área de lazer no bairro, as crianças invadem o terreno. O lugar é perigoso, porque tem madeiras com pregos", afirma.
A construção da creche só teve início depois da reivindicação dos moradores. "Muitas mães precisam de creche e não conseguem uma vaga. O abandono dessa obra representa desperdício de grana."
Sem infraestrutura
Em Perus, com 702 alunos, a Emef Badra entrou em atividade em abril sem água, luz e telefone. O prédio recebe energia de forma precária, com um gerador. Um caminhão-pipa enche a caixa d'água e apenas celulares são usados em ligações.
O gerador é desligado e as crianças são obrigadas a caminhar no escuro na volta, porque também não há iluminação na via. "O terreno em volta é cheio de mato. É perigoso", diz a dona de casa Lucielma da Silva, 24 anos, mãe de aluno. Quando o caminhão-pipa não aparece e a água acaba, crianças são mandadas de volta para casa.
Na chuva, a rua se transforma em lamaçal. Sem nome definido, a estrada de terra nem constaria oficialmente na área de patrulhamento da guarda municipal. O local é alvo de vandalismo com frequência. Agora
Abandonada há quase um ano, a obra de uma creche em Sapopemba se transformou em depósito de lixo e de entulho, foco de ratos, baratas e até mesmo escorpiões.
Segundo os moradores da região, a obra parou em outubro do ano passado e, desde então, foram feitas diversas reclamações para a prefeitura. Somente em Sapopemba, são 2.167 crianças a espera de uma vaga. Na cidade, a demanda é de 85 mil vagas.
O morador José Amaro da Silva, 51 anos, diz que toda vez que a prefeitura é questionada ela afirma que vai retomar a obra. "Mas isso nunca acontece", diz Silva, que é líder comunitário na região.
"Como não temos área de lazer no bairro, as crianças invadem o terreno. O lugar é perigoso, porque tem madeiras com pregos", afirma.
A construção da creche só teve início depois da reivindicação dos moradores. "Muitas mães precisam de creche e não conseguem uma vaga. O abandono dessa obra representa desperdício de grana."
Sem infraestrutura
Em Perus, com 702 alunos, a Emef Badra entrou em atividade em abril sem água, luz e telefone. O prédio recebe energia de forma precária, com um gerador. Um caminhão-pipa enche a caixa d'água e apenas celulares são usados em ligações.
O gerador é desligado e as crianças são obrigadas a caminhar no escuro na volta, porque também não há iluminação na via. "O terreno em volta é cheio de mato. É perigoso", diz a dona de casa Lucielma da Silva, 24 anos, mãe de aluno. Quando o caminhão-pipa não aparece e a água acaba, crianças são mandadas de volta para casa.
Na chuva, a rua se transforma em lamaçal. Sem nome definido, a estrada de terra nem constaria oficialmente na área de patrulhamento da guarda municipal. O local é alvo de vandalismo com frequência. Agora
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