quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

BB inaugura agências no Complexo do Alemão e na Cidade de Deus

Na terça-feira (25), o Banco do Brasil inaugurou uma agência no Complexo do Alemão, no prédio do teleférico do Morro do Adeus.

Simultaneamente foi inaugurada a agência Cidade de Deus, também no Rio, do outro lado da cidade.

No mesmo evento, o BB assinou Termo de Cooperação com a Cooperativa de Catadores do Complexo do Alemão, dentro do programa do banco "Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS)".

Estas agências fazem parte do objetivo de expansão popular do BB, através da inclusão bancária e democratização do crédito. Visando atender esse novo público de baixa renda, mas em ascensão social, já foram inauguradas a Agência do Jardim Ingá, em Luziânia (GO), e a agência da comunidade de Paraisópolis (SP). A próxima comunidade a receber uma agência do BB deverá ser a Rocinha.

Expansão Internacional

Até o fim de fevereiro, o Banco do Brasil deve anunciar a aquisição de um banco dos Estados Unidos localizado na costa leste. O nome da instituição e os valores ainda não foram informados.

Apoio à recuperação econômica da região serrana do Rio de Janeiro

O Banco do Brasil anunciou R$ 60 milhões em uma linha de crédito para recuperar o agronegócio da Região Serrana do RJ, devastada pelas chuvas. A Região é a principal produtora de horti-fruti que abastece a capital e região.

Outras medidas de apoio:
 - até 30 de junho não haverá nenhum tipo de cobrança dos produtores rurais, para renegociar suas dívidas com prazo de até 10 anos, com dois de carência;
- Cerca de 1.500 produtores que utilizam para custeio o Proagro, contam com seis agrônomos do BB para agilizar laudos de frustração da lavoura;
- Para as micro e pequenas empresas, o Banco já oferece financiamento do BNDES, da linha do Programa de Recuperação e Reestruturação da Região;
- os clientes podem optar por renovar os empréstimos em todas as linhas oferecidas pelo BB (inclusive consignado e modalidades de crédito direto ao consumidor), e pagar a primeira prestação somente em seis meses;
- Nos novos empréstimos contratadas, a carência também é de 180 dias para a primeira prestação;
- Nas operações da linha de crédito BB Material de Construção, os prazos poderão chegar a 60 meses, com teto de contratação de R$ 40 mil.
- Na área de seguros, os pedidos de sinistros de todas as modalidades de seguros contratadas no Banco do Brasil, são analisadas e indenizadas em caráter emergencial.

4 comentários:

  1. Amigos, meus post sobre a nova publicidade golpista da Globo News http://asarvoressaofaceisdeachar.blogspot.com/2011/01/nao-pense-na-cbn-muito-menos-na-globo.html

    ResponderExcluir
  2. Entregar para Dilma Rousseff
    1. Esperança com Dilma
    FURNAS passa por uma das maiores crises de sua história e teme-se por seu futuro
    Sintomas agudos dessa crise são o desânimo e a frustração dos seus empregados e os resultados econômicos financeiros cada vez piores.
    Os empregados preocupados com o futuro da Empresa, apostam na intervenção da Presidente Dilma, pois não se esqueceram das mudanças feitas em FURNAS em 2003 quando a Presidente assumiu o MME e a empresa passava também por dificuldades com a saída maciça de quadros gerenciais e a perda de receita decorrente dos contratos iniciais.
    A recuperação conseguida em FURNAS sob o comando do Presidente José Pedro Rodrigues, deu lugar a um declínio contínuo, desde sua saída em 2007.
    2. Gestão Eduardo Cunha
    Hoje dois grupos predominam na Diretoria. A Presidência (DP) e a Financeira (DF) estão entregues a uma ala do PMDB, liderada pelo Deputado Eduardo Cunha, enquanto que Engenharia (DE) e Construção (DC) estão sob a influência do ex-Diretor, Dimas Toledo.
    A marca da “gestão Eduardo Cunha”, iniciada com Luis Paulo Conde, é o desrespeito às leis, estatutos e regulamentos que regem o mundo corporativo. Preocupado em atender às demandas e interesses de seu grupo político, Conde foi incapaz de lidar com a liturgia organizacional da empresa.
    Destituiu gerentes de carreira para colocar indicados por Eduardo Cunha. Principais exemplos foram substituições nas Superintendências subordinadas à DP, Secretaria Geral Corporativa, Coordenação de Comunicação, Coordenação de Responsabilidade Social, e Consultoria Jurídica (CJ). Nesta, o titular mudou três vezes em curtíssimo espaço de tempo pois quando os pareceres emitidos não eram de acordo com seus interesses, o Presidente destituía o titular da CJ. Um comportamento, além de aético, totalmente inadequado sob a ótica da eficiência empresarial, bem como desastroso para o clima organizacional
    O substituto do Conde, Carlos Nadalutti, também indicado pelo deputado, aprofundou e explicitou essa interferência, comportando-se como um ajudante de ordens de seu patrocinador. A interferência do Deputado hoje faz parte do cotidiano de Furnas.

    ResponderExcluir
  3. Continuando...
    O Diretor Financeiro (DF), Luiz Haman, indicado por Romero Jucá, é totalmente alinhado com Nadalutti e notório por sua truculência na hora de tentar viabilizar as determinações vindas de seus patrocinadores. Ameaças de demissão já foram feitas na tentativa de submeter Gerentes a agir ou assinar documentos sem respaldo das normas internas.
    A crise no Fundo de Pensão Real Grandeza, dos empregados de Furnas chegou aos jornais, inicialmente com Conde e depois com Nadalutti e Haman, com a tentativa de destituição de seus dirigentes. Expuseram FURNAS para atender a seus “superiores”.
    O Diretor de Gestão (DG), Fernando Paroli, indicado pelo PT, obteve sua nomeação após acordo com o grupo do deputado Eduardo Cunha para intervenção nas Superintendências de RH e TI, áreas da DG que geram “bons negócios”.
    O promovido para o RH respondia a inquérito administrativo por ter pago, por engano, R$ 10 milhões a mais para uma empresa prestadora de mão de obra terceirizada. Dentre as várias contratações suspeitas após essa mudança está a do o concurso público de Furnas, feita sem licitação. Não houve decisão da Diretoria e tudo foi executado diretamente pelo RH.
    Um técnico reconhecido por sua competência e pelo rigor com que executava as contratações de sua área, foi destituído da Superintendência de TI sem maiores explicações. O novo superintendente de TI, de forma inédita na história da empresa, assinou isoladamente, sem a participação dos órgãos técnicos, o relatório que justificou o aditivo contratual com a empresa SAP, no valor de 10 milhões. O projeto total de implantação do SAP (consultoria, treinamento, hardware e software) custou 40 milhões.
    A nomeação do gestor do RH foi a primeira, fora do âmbito da Presidência, de uma série de nomeações de gerentes tacitamente comandada por indicações políticas. Com exceção da Diretoria de Operação (DO), hoje existe uma rede de gerências nas diversas diretorias que “respondem” ao comando externo da estrutura formal. Tudo passa pelo crivo do deputado – nomeações de gerentes de vários níveis, coordenação de projetos importantes, grupos de trabalho. Todas as indicações para as coordenações do plano de transformação da Eletrobrás foram feitas pela “estrutura” Eduardo Cunha.
    Ainda que não haja nenhuma prova material, contratações, renovações de contrato, não renovação de contratos, assinaturas de contrato, liberações de pagamentos, nomeações, etc, são feitas, frequentemente e às claras, para atender ao interesse desse ou daquele grupo político. A desfaçatez é amplamente registrada nos corredores da empresa.
    Um exemplo da atuação dessa rede de influência gerencial foi o prejuízo para Furnas, no processo de engenharia financeira da usina de Serra do Facão. Furnas deixou de exercer direito de compra da participação acionária da empresa Oliveira Truste, por R$ 5mil, para, posteriormente, comprar esse mesmo direito da empresa Serra Carioca por R$ 80 milhões. Somando outros pagamentos, o prejuízo nesta operação chegou a R$100 milhões.

    ResponderExcluir
  4. continuando...
    3. Absurdos na engenharia e construção
    Por outro lado, os Diretores de Engenharia (DE), Mario Marcio Rogar, e de Construção (DC), Marcio Arantes Porto, notórios discípulos de Dimas Toledo, são responsáveis por alguns dos maiores absurdos da história de FURNAS.
    Em 2005, no leilão de geração, FURNAS ganhou, com diferentes parceiros, as usinas de Foz do Chapecó, Serra do Facão e Baguari, construídas nos prazos e preços previstos.
    Sem parceiros, ganhou também as usinas de Simplicio e Batalha, que acumulam sobrepreços de 100 % e atrasos de 9 meses em Simplicio e 18 em Batalha. Perderam toda a rentabilidade que justificou a entrada de FURNAS no leilão. Virou rotina a constituição de grupos de trabalho internos para justificar aditivos em contratos para pagamentos de gastos “não previstos” nesses empreendimentos. Já houve, inclusive, pagamentos sem respaldo contratual, “para a obra não parar e o prejuízo ser maior”.
    Por outro lado atrasos em obras do PAR (ONS/ANEEL), executados por essas Diretorias, são frequentes, influenciando na confiabilidade da operação e gerando multas.
    4. Plano de Transformação da Eletrobrás
    Com estratégias empresariais conjuntas e o aproveitamento de todos os tipos de sinergias, a Eletrobrás poderá ser a “Petrobrás do setor elétrico”, como deseja o presidente Lula.
    Interesses políticos associados à sede de poder de tecnocratas, transformaram a idéia do Presidente Lula num projeto em cujo núcleo está uma perigosa e ineficiente concentração de poder, sem mudanças nos processos e sem clareza na estratégia de atuação empresarial. A concorrência entre as empresas controladas nos últimos leilões, é o melhor exemplo da indefinição de estratégia por que passa o sistema Eletrobrás. No leilão de Teles Pires, a Diretoria de FURNAS afrontou a da Eletrobras!
    Com relação ao modelo organizacional e societário, a condução dada pela consultoria contratada caminhava, nitidamente, para uma proposta de modelo organizacional nos moldes neoliberais da época das privatizações. Um dos pilares seria a separação da geração da transmissão, inaceitada na reformulação do Setor no Governo Lula.
    Ainda há tempo para retomar o caminho do fortalecimento do Sistema Eletrobrás. Entretanto, esse caminho somente será construído de forma consistente com a participação efetiva e verdadeira de todas as empresas. O sonho do presidente Lula é possível.
    5. Conclusão
    As consequências da atuação da atual Diretoria de FURNAS, exceto a DO, tem sido desastrosas sobre o clima organizacional e os resultados econômicos e financeiros. Em 2009 houve um inédito prejuízo no balanço.
    A auto-estima dos empregados está se esvaindo. Com a implantação do novo plano de demissão, teme-se uma acentuada perda de quadros técnicos, especialmente na área de Operação.
    Nota de esclarecimento -
    FURNAS é a única empresa Eletrobrás com 6 Diretorias, uma herança dos tempos da Diretoria Nuclear (DN). A DN foi extinta em 1998, mas a vaga para mais um Diretor permaneceu.
    Nessa vaga, foi criada a Diretoria de relações Institucionais (DI) em 2003, para abrigar o ex-deputado do PMDB/MG Marcos Lima, hoje falado para futuro Presidente de FURNAS. Foi uma decisão equivocada pois só serviu para o ex-deputado fazer política de província com vista à eleição de 2006. Sua atuação à frente da área de meio ambiente foi desastrosa.
    Em 2006, com seu afastamento para nova campanha, a DI foi extinta, juntamente com a DT, para a criação da DE e da DC, numa tentativa de se quebrar o poder da DT, responsável pela grande parte do orçamento e causa do alardeado poder político do Dimas.
    Essa divisão não foi boa para a empresa. Os processos internos se tornaram mais lentos e ineficientes. A responsabilidade sobre decisões que geraram impactos negativos para a empresa foi diluída. E o comando do Dimas em ambas as diretorias ainda é patente.

    ResponderExcluir

Nota do moderador: Comentários preconceituosos, racistas e homofóbicos, assim como manifestações de intolerância religiosa, xingamentos, ofensas entre leitores, contra o blogueiro e a publicação não serão reproduzidos. Não é permitido postar vídeos e links. Os textos devem ter relação com o tema do post. Não serão publicados textos escritos inteiramente em letras maiúsculas. Os comentários reproduzidos não refletem a linha editorial do blog