quarta-feira, 24 de março de 2010

Petrobras força elevação para 75% de conteúdo nacional nas encomendas

A Petrobras quer ter maior controle sobre o conteúdo nacional presente nos equipamentos e serviços que contrata e tem como meta elevar de 65 para cerca de 75 por cento a fatia brasileira das suas encomendas.

De acordo com o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, para atingir esse objetivo a empresa está alterando a estratégia de contratação dos equipamentos.

"Era 65 por cento no Brasil de 2003, quando a indústria não estava instalada. Hoje tem muito mais coisas sendo feitas aqui...por isso podemos aumentar o conteúdo nacional para mais de 70 por cento", afirmou o executivo.

Durante a campanha eleitoral de 2002, o presidente Lula usou a necessidade de conteúdo nacional nas encomendas da Petrobras como plataforma política, o que foi implantado na empresa após sua posse.

Estrella explicou que daqui para frente as licitações de plataformas serão feitas por partes e não mais da unidade inteira de uma vez, o que já está ocorrendo na licitação das plataformas P-58 e P-62, que serão instaladas nos campos de Baleia Azul (Parque das Baleias, no Espírito Santo) e Roncador (bacia de Campos), respectivamente.

"Temos maior controle sobre a cadeia quando fazemos o controle de coisas menores, naquelas grandes a gente se perdia e delegava, o epecista tinha direito de comprar lá fora mas mantinha o (nível) do conteúdo porque deixava algo mais pesado para fazer aqui", complementou.

Segundo Estrella, não existe risco da Petrobras pagar mais pelos produtos por serem feitos no país porque a estatal adotou um sistema de métricas internacionais, que não podem ser ultrapassadas.

"Construímos métricas internacionais para comparar os preços de várias partes do mundo, os cascos já foram assim", disse o diretor, referindo-se aos primeiros oito cascos de plataformas para o pré-sal que estão sendo construídos em um estaleiro em Rio Grande (RS). Leia mais aqui.

Um comentário:

  1. Nacionalização é igual a absorção de tecnologia
    e criação de emprego e renda para os brasileiros e brasileiras.

    É Dilma com as mulheres e para as mulheres e, com o nosso voto também.

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