domingo, 3 de janeiro de 2010

PAC em SP

Enquanto aguarda o início de uma agenda mais intensa da ministra Dilma Rousseff, em São Paulo, o PT vai centrar fogo na promoção de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Para fazer frente ao governador José Serra (PSDB), candidato tucano ao Palácio do Planalto, petistas fizeram as contas e passarão as próximas semanas declarando que investimentos do PAC no Estado deverão totalizar R$ 120,1 bilhões em 2010.

A conta, que inclui a contrapartida de Estados e municípios de São Paulo. Logo antes das festas de fim de ano, o PT se uniu a setores do Palácio do Planalto e começou a discutir internamente os detalhes para a construção de uma agenda para a pré-candidata petista em solo paulista.

O empenho da legenda em se fortalecer no maior colégio eleitoral do País também resultou na criação de uma força-tarefa de ministros, montada com o objetivo de ajudar na promoção de obras federais em São Paulo. O grupo é integrado por diversos auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre eles Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Fernando Haddad (Educação), Márcio Fortes (Cidades), Guido Mantega (Fazenda) e Miguel Jorge (Desenvolvimento).

Governado pelo PSDB desde 1995, o Estado de São Paulo reúne 29 milhões de eleitores. Ciente de que até mesmo o Presidente Lula tem dificuldade para vencer uma eleição no Estado, o PT decidiu eleger a região um dos centros de sua estratégia para corrida presidencial de 2010.

Nas últimas semanas, o partido vem demonstrando preocupação, por exemplo, com a estratégia publicitária do governo paulista. O temor maior é de que Serra consiga capitalizar sozinho os dividendos eleitorais de obras que contam com uma fatia de recursos federais, como é o caso do Rodoanel, uma das prováveis bandeiras de campanha do PSDB nas eleições deste ano.

"É claro que o PT vai intensificar a disputa de projetos em São Paulo", afirma o presidente estadual da legenda, Edinho Silva. "Até porque é o papel do partido mostrar que existem obras de infraestrutura em São Paulo que contam com recursos federais", emenda o dirigente.Estadão

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