terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Em MG, Dilma diz que vitória da oposição seria o fim do PAC

Ministra também enalteceu as obras do programa e declarou que elas estão acima de qualquer partido

A ministra disse  durante inauguração da barragem Setúbal, em Jenipapo (MG), nesta terça-feira, 19, que se a oposição vencer as eleições deste ano, vai acabar com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), de acordo com a rádio 'CBN'.

Ela também enalteceu as obras do programa e declarou que elas estão acima de qualquer partido. Durante o evento, o Presidente Lula  disse que o governo federal ainda vai inaugurar muitas obras no começo deste ano, porque "daqui a pouco o Geddel (Vieira Lima) não vai mais estar aqui, a Dilma também não vai mais estar aqui".

Além de participar de eventos do governo federal, Dilma também estará em território mineiro para visitar a mãe e para receber homenagens na Câmara Municipal de Belo Horizonte e na Assembleia Legislativa. O argumento para as homenagens é liberação de verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para obras como a duplicação da Avenida Antônio Carlos, em Belo Horizonte.

Barragem

Com 290 metros de extensão e 58 metros de altura, a obra da Barragem de Setubal foi iniciada em 1980, e só agora foi entregue, após ser incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).Lula e comitiva seguirão depois para Juiz de Fora, para a inauguração de uma usina termelétrica que utilizará o etanol como gerador de energia. É uma nova experiência, em fase de testes, para a redução do nível de emissões atmosféricas. O embarque para Brasília está previsto somente à noite e a chegada às 21h45.

5 comentários:

  1. E OS MESQUITAS VOCIFERAM ...

    MAIS UM ATAQUE DO "BANDO" DO GOVERNO

    fonte: Editorial Estadão
    título: Nova investida contra a democracia

    http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100119/not_imp497938,0.php

    Vem aí mais um ataque à liberdade de informação e de opinião, preparado não por skinheads ou outros grupos de arruaceiros, mas por bandos igualmente antidemocráticos, patrocinados e coordenados pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A 2ª Conferência Nacional de Cultura, programada para março, foi concebida como parte de um amplo esforço de liquidação do Estado de Direito e de instalação, no Brasil, de um regime autoritário. O controle dos meios de comunicação, da produção artística e da investigação científica e tecnológica é parte essencial desse projeto e também consta do Programa Nacional de Direitos Humanos, outra desastrosa proposta do governo petista. O texto-base da conferência poderia figurar num museu de teratologia política, como exemplo do alcance da estupidez humana. Antes de enviá-lo para lá, no entanto, será preciso evitar a sua conversão em roteiro oficial de uma política de comunicação, ciência e cultura.

    A palavra cultura, naquele texto, é usada com tanta propriedade quanto o verbo "libertar" na frase famosa "o trabalho liberta", instalada sobre o portão de Auschwitz. "O monopólio dos meios de comunicação", segundo o documento, "representa uma ameaça à democracia e aos direitos humanos." É verdade, mas não existe esse monopólio no Brasil nem nas verdadeiras democracias. Um regime desse tipo existe em Cuba, como existiu noutras sociedades submetidas a regimes totalitários, sem espaço para a informação, a opinião e o confronto livre de ideias. Muitos dos companheiros do presidente Lula, entre eles alguns de seus ministros, nunca desistiram da implantação de algo semelhante no País. Segundo Lula, sua carreira política teria sido impossível sem a liberdade de imprensa, mas hoje essa liberdade é um empecilho a seus projetos de poder.

    O documento defende "maior controle social" sobre a gestão de rádios e TVs públicas. Mas "controle social", em regimes sem liberdade de informação e de opinião, significa na prática o controle total exercido pelo pequeno grupo instalado no poder. Nenhum regime autoritário funcionou de outra forma. Também a palavra "social", nesse caso, tem um significado muito diferente de seu valor de face.

    É preciso igualmente controlar a tecnologia: este princípio foi adotado desde o começo do governo Lula. Sua aplicação só não liquidou a Embrapa, um centro de tecnologia respeitado em todo o mundo, porque a maioria da comunidade científica reagiu. A imprensa teve papel essencial nessa defesa da melhor tradição de pesquisa. Isso a companheirada não perdoa. No caso do presidente Lula, o desagrado em relação à imprensa é reforçado por uma espécie de alergia: ele tem azia quando lê jornais.

    Mas o objetivo não é apenas controlar a pesquisa. É também submetê-la a certos "modelos". "No Brasil, aprendemos pouco com as culturas indígenas; ao contrário, o País ainda está preso ao modelo colonial, extrativista, perdulário e sem compromisso com a preservação dos recursos naturais", segundo o documento.

    Cultura extrativista, ao contrário do imaginado pelo companheiro-redator desse amontoado de bobagens, era, sim, a cultura indígena. O agronegócio brasileiro, modernizado, eficiente e competitivo, não tem nada de colonial, nem na sua organização predominante nem na sua tecnologia, em grande parte fornecida pela pesquisa nacional de mais alta qualidade. Ou talvez o autor daquela catadupa de besteiras considere colonial a produção de automóveis, tratores, equipamentos industriais e aviões. Não deixa de ter razão. Os índios não fabricavam nenhum desses produtos, mas indígenas das novas gerações não parecem desprezar essas tecnologias.

    Segundo a secretária de Articulação Institucional do Ministério da Cultura, Silvana Lumachi Meireles ... (continua

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  2. Para o PAC ter um fim, seria necessário ter um começo... somente 32% concluídos depois de três anos? Pelo menos a propaganda atingiu os 150%. Isso é que é eficiência!

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  3. Borges!você sabe quantas obras estão em licitação,
    aguardando licenciamento ambiental,etc...? você sa
    bia que aqui no RS as pavimentações estão corren
    do sério risco de paralisar por falta de asfalto?
    imagine se não houvesse recursos movidos pelas em
    presas perdedoras,se os governos de oposição não
    levassem as obras em passo de tartaruga para de
    pois alardear que o PAC não anda?vc tá reclaman
    do pq está sem discurso igual ao serrágio.

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  4. É verdade, Borges, este PAC, empacou. Se em 3 anos só concluiu 32 porcento para chegar a concluir os 100 porcento vamos ter que esperar mais 7 anos. E ainda pensam em lançar o PAC-II... Você, já viu, Borges, tudo é culpa da oposição. Até o passo de tartaruga do PAC. Não sei o que tanto inauguram!... Dentro da minha casa tudo piorou. Até aumento de luz esta previsto.

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  5. O burrão!
    Há obras do PAC, cuja maturação é de até 5 anos.

    EX.: Hidrelétricas(Belo Monte,Estreito, São Salvador-TO,etc...) Petroquimicas,Siderurgicas,
    Ferrovias(Norte-Sul e transnordestina 1500 km)
    e Trem Bala, só para citar algumas.

    Até o final do governo Lula se completará a
    contratação e licenciamento ambiental de todas as obras do PAC I.
    Até Agosto/09, já tinham sido contratadas obras
    no montante de R$338 bilhões dos R$606 bi previstos.
    Pior cego é o que não quer enxergar.

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