quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Dilma elenca educação, tecnologia e pré-sal como prioridades, 'se for candidata'

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse na noite desta quarta-feira (28) que, se for candidata à Presidência em 2010, educação, desenvolvimento da indústria para exploração do petróleo na camada pré-sal e inovação tecnológica serão prioridades em seu programa de governo. Dilma participa de jantar oferecido pela bancada do Partido Progressista (PP), em Brasília.

Tomando cuidado para não se manifestar como "candidata oficial" do PT, a ministra disse que sua prioridade é dar continuidade ao projeto do governo Lula. “Então, eu diria que a primeira questão é aprofundar todos os programas sociais. Veja que começamos agora com o Minha Casa, Minha Vida. Eu entendo que a base fundamental do governo do presidente Lula nesse programa é uma prévia do que terá que ser feito no Brasil, que ainda tem 6 milhões de pessoas sem moradia”, disse.

Segundo ela, “outro exemplo” é o pré-sal. “Implantar de fato a cadeia de petróleo e gás no Brasil no que se refere à indústria de bens e de serviços é uma coisa fundamental”, afirmou.

Para terminar sua lista de prioridades, Dilma falou da educação. “Para nós, educação de qualidade junto com uma política de inovação [são prioridade].” Ela lembrou que o governo tem tentado trazer tecnologia de fora aos grandes projetos. Citou o exemplo da TV Digital e o trem de alta velocidade que ligará Campinas (SP) ao Rio de Janeiro. “Hoje é inadmissível que se negocie qualquer coisa com um investidor internacional sem transferência de tecnologia”, afirmou.

Questionada se seria melhor para sua candidatura ficar no governo até 3 de abril –data-limite para desincompatibilização para disputa de cargos majoritários – ou sair antes –em fevereiro, como aliados petistas têm proposto à ministra –, Dilma disse que essa questão não está em discussão.

“Para eu poder fazer avaliação, fica complicado. Essa é uma questão que não foi posta para a gente na ordem do dia. Então, em algumas horas a gente recebe com surpresa, porque sai nos jornais que tem essa posição e que tem aquela posição. Aparece o que gente ‘pensa’, o que o partido ‘pensa’ e ninguém pensou nada. Então, não posso me manifestar sobre assunto que no foi tratado”, afirmou.G1

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